Azul flexibiliza remarcação de passagens para o Rio após episódios de violência; voos de Viracopos não foram afetados

 

A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta quarta-feira (29) medidas especiais para passageiros com destino ao Rio de Janeiro, após os recentes episódios de violência desde a megaoperação policial na Zona Norte da capital fluminense.

Segundo a companhia, os clientes poderão remarcar os bilhetes sem cobrança de multa, desde que haja disponibilidade de assentos, ou optar pelo cancelamento, mantendo o valor como crédito para uso futuro. Cada caso será analisado individualmente.

A empresa informou ainda que suas operações nos aeroportos do Rio seguem normais. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, principal hub da Azul, confirmou que não houve registro de transtornos nos voos com origem ou destino à capital fluminense até o momento.

Operação já deixou 119 mortos

A Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28) pelas polícias civil e militar do Rio de Janeiro, deixou 119 mortos, sendo 115 civis e quatro policiais. As informações foram atualizadas pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, que participou de uma entrevista coletiva à imprensa concedida nesta quarta-feira (29).

Autoridades de segurança pública admitem que esse número pode aumentar e afirmam que as pessoas mortas reagiram com violência à operação, e aqueles que se entregaram foram presos.

No total, foram feitas 113 prisões, sendo que 33 eram pessoas de outros estados que atuavam no Rio de Janeiro. Além disso, dez adolescentes foram encaminhados a unidades socioeducativas.

Para ele, a operação não foi uma chacina, termo que foi usado por movimentos sociais e defensores dos direitos humanos para classificar a ação, que foi a mais letal da história do estado. “Chacina é a morte ilegal. O que fizemos ontem foi ação legítima do estado para cumprimento de mandados de apreensão e prisão”, afirmou. A operação foi amplamente criticada por especialistas, moradores, organizações nacionais e internacionais.

A operação contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e é a maior realizada no estado nos últimos 15 anos. Os confrontos e ações de retaliação de criminosos geraram pânico em toda a cidade, com intenso tiroteiro, fechando as principais vias, escolas, comércios e postos de saúde.

De acordo com Curi, as pessoas mortas estão sendo oficialmente tratadas como criminosas autoras de tentativa de homicídio contra os policiais. O objetivo da operação era conter o avanço do Comando Vermelho e cumpriu 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão, sendo 30 expedidos pelo estado do Pará, parceiro na operação. 

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​Clientes poderão alterar datas ou cancelar viagem mantendo crédito; operações seguem normais, diz companhia
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